Luto: Óbito de grande nome do jornalismo da TV Globo deixa emissora, familiares, amigos e fãs desolados – Vídeo
A morte do profissional de jornalismo é lamenta nas redes sociais.
A confirmação da morte de um grande nome do jornalismo brasileiro deixou o país em choque e a imprensa do país em luto.
Neste sábado (21), o jornalista Carlos Roberto Amorim da Silva faleceu na cidade de São Paulo aos 71 anos. A notícia foi anunciada pela sua família.
Conforme o comunicado oficial, Carlos estava hospitalizado no Hospital Oncológico AC Camargo, localizado no bairro da Liberdade. Ele deixa para trás sua esposa e quatro filhos.
A cerimônia de cremação será realizada de forma privada, às 17h, no Crematório Vila Alpina. A causa do falecimento não foi divulgada.
Nascido no Rio de Janeiro, aos 16 anos Carlos já desempenhava o papel de repórter no jornal A Notícia, na capital fluminense.
Ele teve passagens por renomados jornais cariocas e revistas de alcance nacional. Foi nesse contexto de repórter que iniciou sua trajetória nas Organizações Globo.
Permaneceu por um período de cinco anos no jornal O Globo e, nos anos 1980, fez a transição para o telejornalismo na TV Globo Rio.
Ocupou cargos de destaque como chefe de redação do Globo Repórter, editor do Jornal da Globo, do Jornal Hoje e do Jornal Nacional.
Carlos exerceu também a função de diretor do Fantástico de 1991 a 1992, além de ter sido diretor de Eventos na Central Globo de Jornalismo.
No Fantástico, ele intensificou a abordagem do jornalismo baseado em fatos, destacando o papel central do repórter como condutor do programa. Carlos também definiu uma orientação editorial centrada em questões urbanas, denúncias e investigações.
Além disso, o jornalista foi responsável por coordenar a cobertura marcante da trágica morte do piloto Airton Senna em 1994, que entrou em para história do jornalismo brasileiro.
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Carlos Amorim também teve passagens pelas equipes de redação do SBT, Record, Bandeirantes e da extinta TV Manchete. Ele foi o criador da BandNews e do programa Domingo Espetacular na TV Record.
O jornalista foi laureado com o Prêmio Jabuti em 2004, pelo livro reportagem “Comando Vermelho – a história do crime organizado”, escrito em 1994. Em 2011, recebeu outro Prêmio Jabuti com “Assalto ao poder: o crime organizado”.
Além disso, Carlos Amorim foi agraciado com os prêmios Vladimir Herzog e Simon Bolivar. Nos últimos anos, ele se dedicou a projetos independentes voltados para o cinema, TV e internet.