PERTO DAS ELEIÇÕES; Chega a pior notícia para o LULA. ‘PEGOU TODOS DE SUPRESA’
Segundo o colunista Alberto Bombig, o resultado da pesquisa Datafolha divulgada no dia 19 de outubro, revela que a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em uma posição desconfortável perto das eleições.
A pesquisa diz que Lula está com 52% das intenções de voto e o atual presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) está com 48% das intenções. Os candidatos ficam em empate técnico no limite da margem de erro e para Alberto Bombig, a campanha de Lula terá que rever algumas estratégias.
Jair Bolsonaro (PL) está subindo rapidamente nas pesquisas e Lula (PT) pode acabar ficando para trás. Então Bombig sugere que a campanha do petista mude sua estratégia.
“Não é uma situação confortável. Está na frente ainda, mas acabou qualquer possibilidade de gordura. Agora é hora de entrar em campo um pouco da reta final do que foi em 2014 entre Dilma e Aécio, está muito parecido o cenário” falou durante o programa Análise de Pesquisas.
Bombig pontuou que Lula deve recalcular a rota de sua campanha para evitar uma possível derrota, ressaltando que os métodos e ‘armas’ utilizadas pelo PT até agora não surtiram nenhum efeito. A estratégia de Jair Bolsonaro está, de certa forma, trazendo mais resultados.
“A campanha do Lula, não diria que estava de salto alto, mas estava em uma posição um tanto quanto confortável e agora acabou. É hora de sentar e conversar para ver o que fazer porque apertou de novo. Talvez mudar o formato do programa, talvez mudar a agenda do candidato. Enfim, precisa mudar a estratégia. A campanha que vinha sendo feita até hoje eu entendo que tem que mudar”, completa Bombig.
Alberto Bombig diz que o melhor caminho para o petista até agora, é ir atrás dos votos dos indecisos ao invés de tentar trazer pro seu lado os eleitores já convertidos por Bolsonaro.
“Acabou qualquer gordura que o Lula pudesse imaginar que tinha, e agora tem que correr atrás de votos desse 1% de indecisos. Tem que correr atrás de indecisos, tem que virar voto do Bolsonaro e tem que trabalhar”, disse o colunista.